Ela era a mulher das horas vagas que procurava o homem das 24 horas.
Uma mulher que nem se importava de ser a sua mulher a dias se isso significasse ser a mulher dos dias. Estava era cansada de ser a mulher das noites, apenas e somente das noites. Queria um homem que lhe aquecesse a alma e não a cama. Um homem que lhe alimentasse o espirito e não o ego. Sentia em si a urgência dos dias, das semanas, dos meses e dos anos. E assustava-a a hipotese de ser apenas mais um mero número na contagem da vida. No coração, apenas ecoava o som vazio do mesmo. E a dor que sentia sabia ser apenas uma hipersensibilidade qualquer das cavidades ocas dentro de si. Por isso, ansiava por ele. Pelo homem das 24 horas. O homem que lhe daria o tempo e o espaço, que a viveria sem prazos. Alguém que não se desse apenas pela metade, quando ela era alguém por inteiro. Alguém que tivesse a coragem de ter o caracter de amar. Pois ela, a mulher das horas vagas, tinha todo o tempo do mundo para dar.
sexta-feira, outubro 30, 2015
A mulher das horas vagas.
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