quarta-feira, abril 18, 2012

It was meant to be (not!)

Porque é que as pessoas teimam em dizer quando alguma coisa corre mal que era porque não estava destinado?! Por essa lógica nós só nos andamos aqui a passear por um caminho que na realidade nem foi escolhido por nós porque estava pré-destinado antes daqui chegarmos… portanto nada do que possamos fazer pode afectar o resultado final… ou seja, a nossa chamada liberdade não é mais do que perfeito embuste na medida em que independentemente do que façamos não somos nós realmente a escolher, somos apenas meros peões no jogo de xadrez de alguém. Então e que tal sentar-nos à espera que o destino venha ter connosco?! Para quê fazer seja o que for se ele vai chegar quando quiser e pode nem ser aquilo que desejamos?! Ah e tal, e aí as mesmas pessoas que dizem que não estava destinado já nos vem com a historia de que somos nós que fazemos o nosso próprio destino… Sempre adorei pessoas com dois pesos e duas meninas!! É conforme a música que toca… E que tal escolherem uma teoria e cingirem-se a ela?! É que depois não conseguem ter qualquer crédito…

É isso e o “não te preocupes que vais encontrar alguém”. Ai sim? Mas agora és vidente e vês o futuro?! É que se assim for prefiro que me digas os números do euro milhões. E se não encontrar?! Ok, o planeta tem quase 6,5 biliões de pessoas e daí?! Sim, porque quando falamos de alguém estamos a falar “d’A PESSOA”, portanto quem nos garante que entre os quase 6,5 biliões de pessoas a vamos encontrar?! Lá está… Já para não falar que ela pode até muito bem existir e ter sido acabadinha de atropelar num camião neste preciso instante!! Ou então pode simplesmente viver do outro lado do mundo… Ou até se ter casado com a pessoa supostamente errada e nunca o saber… Lá está uma panóplia de hipóteses que podem ocorrer. Mas não (!), é o destino, ele é que vai resolver a nossa vida… Aliás nem existem pessoas sozinhas neste mundo nem nada!! É tudo coisas da imaginação… Olha que com os números do euro milhões era capaz de ser mais fácil encontrá-la, pelo menos podia dar a volta ao mundo à procura… Não mos queres dar, não?! Ah, mas o conselho do “Ah e tal, ele vai aparecer” esse já foi dado logo… pois, estou a ver…

1 comentário:

T. disse...

Muito bom este texto, é mais ou menos o que eu costumo dizer quando oiço num tom condescendente o “não te preocupes que vais encontrar alguém”.