(título desconhecido)
Não é fácil encontrar um homem com quem se consiga falar sobre mulheres. É uma merda, porque é demasiado fácil encontrar um homem com quem se opine se uma gaja é boa ou não, mas não é fácil encontrar um a quem se confesse, por exemplo, um Amor secreto. Quer isto dizer que dois homens desconversam muito facilmente sobre mulheres, mas raramente conversam.
Há mulheres que acham que os homens só falam de gajas boas por serem machistas e só pensarem em sexo. Não é verdade. Os homens só falam em gajas boas porque têm medo de abordar o tema por outra perspectiva. A palavra Amor não é um tabu, mas é um monstro quando dita publicamente. É assim mais fácil dizer que "a Maria é boa como o milho" do que "Amo a Maria e não tenho coragem de lho dizer".
Confessar a outro homem o Amor por uma mulher é mesmo isso: ir ao confessionário. Fala-se de Amor como se fosse uma fraqueza e por isso também uma culpa. Nunca me confessei na minha vida, nem na igreja nem a homens. Com excepção de dois amigos que são os que sei que sabem o que eu estou a dizer quando digo que Amo alguém.
Quando conheci a Raquel, por exemplo, falei com um deles que por acaso estava de visita a Aveiro. Lembro-me de lhe dizer: "Fui ao Porto encontrar-me com uma mulher e quando lá cheguei ela era a minha paixão do Liceu. Estes anos todos depois ainda me está a fazer uma confusão enorme. Estou aqui a falar contigo e só me apetece pegar no carro e ir ao Porto ter com ela".
Há mulheres que acham que os homens só falam de gajas boas por serem machistas e só pensarem em sexo. Não é verdade. Os homens só falam em gajas boas porque têm medo de abordar o tema por outra perspectiva. A palavra Amor não é um tabu, mas é um monstro quando dita publicamente. É assim mais fácil dizer que "a Maria é boa como o milho" do que "Amo a Maria e não tenho coragem de lho dizer".
Confessar a outro homem o Amor por uma mulher é mesmo isso: ir ao confessionário. Fala-se de Amor como se fosse uma fraqueza e por isso também uma culpa. Nunca me confessei na minha vida, nem na igreja nem a homens. Com excepção de dois amigos que são os que sei que sabem o que eu estou a dizer quando digo que Amo alguém.
Quando conheci a Raquel, por exemplo, falei com um deles que por acaso estava de visita a Aveiro. Lembro-me de lhe dizer: "Fui ao Porto encontrar-me com uma mulher e quando lá cheguei ela era a minha paixão do Liceu. Estes anos todos depois ainda me está a fazer uma confusão enorme. Estou aqui a falar contigo e só me apetece pegar no carro e ir ao Porto ter com ela".
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