quarta-feira, maio 27, 2009

Pensamento do dia

"Ética é estar à altura do que nos acontece"

terça-feira, maio 26, 2009

Maria João Quadros ao Vivo no Coliseu dos Recreios



Uma voz sublime numa noite de fados inesquecível


Maria João Quadros é, há muitos anos, figura de proa no meio fadista. Nos retiros e nas casas de fado, Maria João foi construindo, noite a noite, um prestígio que a coloca actualmente como uma das mais importantes figuras do Fado.

Foi esse prestígio que permitiu que compositores brasileiros de primeira linha se congregassem à sua volta para fazerem um disco de "fados" que juntasse o melhor da canção portuguesa com o melhor da música popular brasileira. Seduzidos pela emissão da sua voz que é absolutamente única e rara, mesmo no meio do fado, e pela sua alma onde o fado é soberano, Ivan Lins, Francis Hime, Zeca Baleiro, Chico César, Olivia Byington, entre muitos outros, deitaram mãos à obra a esta tarefa de fazer fados para uma fadista castiça e verdadeira.Este encontro tão feliz exige uma celebração. Celebração que congrega a música de Portugal, do Brasil, mas também da música africana, ou não fosse Maria João Quadros natural de Moçambique. Essa celebração ocorrerá no palco do Coliseu dos Recreios, em Maio. Será uma oportunidade rara e irrepetível de assistir, por um lado, ao fado mais verdadeiro, cheio de sangue e alma, herdeiro directo dos grandes nomes do fado com quem Maria João conviveu e, por outro lado, de escutar toda a modernidade que este novo disco anuncia, com instrumentistas modernos, harmonias mais complicadas, melodias que, rapidamente, se tornarão em clássicos.

Pelo palco do Coliseu, Maria João passear-se-á pela música de vários países de expressão portuguesa, com especial destaque para Portugal, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, consciente que está de que o fado é uma coisa muito séria e sendo um país, não se esgota nas nossas fronteiras mas antes se espraia e reinventa por todo o mundo de língua portuguesa.


(In)confidência: Com o patrocinio do Blogue de Letras.

Zack e Miri Fazem um Porno



Zack Brown (Seth Rogen) e Miriam Linky (Elizabeth Banks) são amigos há muito tempo, sendo que atualmente dividem uma casa e possuem diversas dívidas. Após terem a água e a luz cortadas, eles resolvem fazer um filme pornô caseiro para conseguir algum dinheiro. Desta forma selecionam alguns amigos para ajudá-los, jurando que o sexo não irá prejudicar a amizade existente. Só que, quando as gravações começam, o negócio se torna algo bem maior do que imaginavam.


(In)confidência: Com o patrocinio da Nunespa e do Cinema 2000 =)

As minhas estrelas


Três belas actrizes, Solange (Catherine Deneuve), Isabelle (Emmanuelle Béart) e Violette (Mélanie Bernier) partilham o mesmo fã n º 1: Robert (Kad Merad), o qual usa a sua posição como empregado de limpeza na maior agência de actores de Paris para espiar as suas carreiras. Robert utiliza os seus conhecimentos para alterar horários e despachar os namorados de cada uma. No entanto, quando as três actrizes se cruzam no mesmo filme, decidem que chegou a hora de mostrar a Robert quem manda!


(In)confidência: Com o patrocinio do Strange =)

Ganhei!!! =)

Quem é que vai querer comer os meus maravilhosos cozinhados?! Agora é que a minha avó nunca mais vai poder dizer que eu não sei cozinhar =P Qual chefe de cozinha qual quê?! A Taurus vai ser a minha melhor amiga!!!


Maré de sorte =)






Bem, se até há umas semanas atrás me andava a queixar por não ganhar nadica de nada, agora já não posso dizer o mesmo!! =) Ando numa maré de sorte danada!! Acho que nunca me tinha acontecido ganhar tantas coisas seguidas!!

E, para alimentar o meu vicio, ganhei agora estas séries =)

Agora vai ser um pouco do género: "Onde está a Marta?" - "À frente da televisão" =P

(In)confidência: Com o patrocinio da Fox!!

Acabei de ver...

Eu costumava ver esta série quando dava na Rtp1 e gostava bastante, daí ter aproveitado para a comprar porque estava baratita =) Mas fiquei um pouco triste quando descobri, ao vê-la, que a segunda season ficou a meio =(

136º Postal

A Hedy gostou tanto do meu postal que fez questão de me escrever de volta =)

135º Postal

A Panda escreveu-me sobre o pôr-do-sol.

134º Postal


Mais um da Merja!! =)

Pensamento do dia


"O meu grande sonho, é ser pobre um dia, porque... ser todos os dias é lixado!"

Autor desconhecido

Festaaaaaa!! =)













Como perder o carro no Colombo em 3 passos:


1º Passo: Ser o Fábio!
2º Passo: Ser o Fábio a levar o carro!!
3º Passo: Ser o Fábio a estacionar o carro!!!



Simples, não é?! =P


133º Postal



O Miguel não se esqueceu dos meus aninhos mesmo apesar de estar desterrado na Bélgica!! Ele é um fofo!! =) O que vocês não sabem, porque eu ainda não contem, é que ele na parte de trás do postal colou uma imagem de um mustang cor-de-rosa e uma imagem de uma chave =P

(Devia bater-te menino Miguel, por brincares assim com os meus sentimentos =P )

132º Postal

A Betty Ma recebeu o meu postal e decidiu mimar-me com dois postais!! =) Gostei muito!!

131º Postal

Deveras o postal mais estranho que já recebi!! Veio directamente dos States e trouxe uma moeda portuguesa de dois e quinhentos... Estranho...

130º Postal


A Najun é de Shangai mas mandou-me este postal do Tibete, que eu simplesmente adorei!!! Eu tenho de admitir que tudo na cultura oriental me fascina... Aliás, eu adorava ter a oportunidade de aprender esta cultura milenar de costumes tão antigos e peculiares.

129º Postal

Este não faz parte de postcrossing, mas não podia deixar de o pôr aqui!!! Foram os meus amiguinhos do coração que mo mandaram =) A Alice e o Artur!! Eu bem preferia que eles me tivessem levado com eles, mas não se pode ter tudo =P E eu já fiquei bem feliz (e cheia de inveja) de ter recebido um postal!!!
Bigada!!! =)

128º Postal

Adorei este postal!! Achei-o completamente diferente de tudo e de todos. Sei que a maior parte das pessoas gosta é de receber postais de cidades, eu também gosto mas também gosto de receber destes de vez em quando =) E o envelope também é um mimo!! =)
Ah, e claro mais um da Finlândia!! Lol.

127º Postal

Em gesto de agradecimento, recebi este postal da Saara. Mais um da Finlândia para a colecção =)

126º Postal

Apesar de ser de Chicago, a Monica estuda em Nova York, daí me ter escrito de lá =)

125º Postal

A Anne-Marie é uma taxista de Helsinquia e foi uma querida em me enviar dois sobrescritos de primeiro dia para a minha colecção =) É impressionante como há pessoas tão generosas e atenciosas, que dão sem esperar nada em troca =)

124º Postal

A Regine enviou-me este postal de São Paulo e ainda uns selitos para a minha colecção =)
Gosto sempre de receber postais em português... é bom poder ler um pouco na nossa própria lingua apesar de ser de outro país.

123º Postal

O Max escreveu-me de Odessa, naUcrânia, e começou o postal com um "Recepção, Cara Marta", penso que ele deveria querer dizer um olá ou algo do género... Mas foi simpático da parte dele querer escrever algo na minha lingua.

sábado, maio 23, 2009

Dancing Queen


Dancing Queen faz a sua primeira apresentação em Portugal no Coliseu dos Recreios nos próximos dias 21, 22 e 23 de Maio. Esta fantástica produção comemora os maiores êxitos dos anos 70 - Abba, Bee Gees, Village People e muito mais !!!
Este espectáculo entusiasmante, divertido e repleto de alegria é composto por um elenco de 20 maravilhosos cantores e bailarinos que irão contagiar os espectadores, proporcionando-lhes momentos inesquecíveis.
Ao ritmo de sucessos como Dancing Queen, Mamma Mia, Thank You For The Music, Waterloo, Winner Take It All, Saturday Night Fever, Celebration, Y.M.C.A. ou In The Navy o espectador poderá apreciar um espectáculo fascinante de luz, cor e movimento. Esta produção conta ainda com um guarda-roupa deslumbrante, surpreendentes arranjos musicais e uma original coreografia.
Presente nas mais importantes salas de espectáculo do mundo Dancing Queen tem batido recordes de bilheteira e encantando espectadores de todas as idades.
Com todos estes ingredientes o espectador entrará num mundo em que irá dançar, vibrar e divertir-se, tal como afirma a música que inspirou este musical - Dancing Queen.
Um espectáculo inesquecível.




(In)confidência: Com o patrocinio do Jardim Zoológico.

À Noite, no Museu 2


Depois da sua aventura no Museu de História Natural, em Nova Iorque, o já famoso guarda-nocturno Larry Daley (Ben Stiller), transformou-se num inventor de sucesso, realizando assim o seu maior sonho. No entanto, e ao contrário do que seria de esperar, ele não está feliz. Na sua luta por uma carreira de sucesso, acabou por se esquecer de algo tão simples como o divertimento. Ao mesmo tempo, também os seus amigos do museu estão a passar um mau bocado. Uma reforma nas instalações levou a que fossem empacotados e enviados para os acervos do Museu Smithsonian, em Washington. Quando Larry recebe um telefonema desesperado de Jedediah (Owen Wilson), o cowboy miniatura, pedindo a sua ajuda contra um faraó tirano que pretende dominar o museu e o mundo, Larry não hesita e volta a vestir o uniforme que o fez viver a maior aventura da sua vida.
Determinado a elevar a parada, o realizador Shawn Levy queria que este filme fosse ainda mais grandioso que o primeiro e para isso, nada melhor do que o filmar dentro do maior museu do mundo, o Smithsonian. Esta foi a primeira vez que uma equipa de cinema teve autorização para filmar dentro deste conjunto de edifícios onde se vive e respira história. A autorização dada pela administração do museu implicava que as filmagens decorressem durante o horário de funcionamento pois o museu não fecha para ninguém. Para Ben Stiller, esse facto só serviu para que se divertisse ainda mais durante as filmagens. Parecia que estavam a fazer teatro pois filmavam a escassos metros dos inúmeros visitantes diários do museu. Mesmo com autorização, era impraticável filmar as cenas de acção, nomeadamente as batalhas, dentro daquele espaço. Foi por isso necessário construir uma réplica de todo o complexo, incluindo o “Pavilhão do Ar e do Espaço” com todos os seus aviões e foguetões num estaleiro alugado para esse efeito, o que fez deste cenário um dos maiores algumas vez contruídos para o cinema.
Nesta sua nova aventura, Larry não está sozinho. Ajudando-o a voltar a casa, tanto literal como metaforicamente, está Amelia Earheart (Amy Adams) - a quem é dedicado o “Pavilhão do Ar e do Espaço” - a famosa aviadora que desapareceu misteriosamente no Pacífico depois de conseguir, entre outros, o título de primeira mulher a atravessar o Atlântico de avião. Sedenta de aventura e divertimento, vai trazer o guarda-nocturno de volta à vida. Para além de Amelia, “À Noite, No Museu 2” está cheio de novas personagens, todas elas interpretadas por alguns dos melhores comediantes do mundo: Kahmunrah (Hank Azaria), Ivan o Terrível (Christopher Guest), Napoleão Bonaparte (Alain Chabat) e Al Capone (Jon Bernthal). Para além, é claro, de podermos ver mais uma vez as fabulosas personagens do primeiro filme: Teddy Roosevelt (Robin Williams), Octavius (Steve Coogan), Sacajawea (Mizuo Peck), Átila, o Huno (Patrick Gallagher) e os Neandertais.
Mas talvez a maior e mais fabulosa novidade do filme, é ver a arte ganhar vida. Quadros e pinturas famosas perdem a sua estaticidade e interagem com as personagens do filme. De Roy Liechenstein à bailarina de Degas, este filme é também um sonho tornado realidade para os apreciadores de arte. Uma maravilha criada pela equipa de efeitos especiais que tem neste filme um papel fulcral na materialização da imaginação de todos os envolvidos. Este é uma aula de história à qual os seus filhos não vão certamente querer faltar.


(In)confidência: Com o patrocinio do CC.

terça-feira, maio 19, 2009

Pensamento do dia

"Na juventude, aprendemos; com a idade, compreendemos”
Ebner-Eschenbach

Beyoncé ao vivo no Pavilhão Atlântico


18 mil espectadores encheram sala para ver produção faraónica. Desde ficar suspensa do tecto a cantar os parabéns a uma fã de 14 anos, de tudo um pouco fez a rainha Beyoncé em Lisboa.

O entusiasmo com o segundo concerto de Beyoncé era ontem de tal ordem que, meia hora antes da hora marcada para o arranque do espectáculo, os gritos de excitação das fãs já se ouviam no exterior do Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Nas primeiras filas, eram sobretudo raparigas jovens que aguardavam, com indisfarçável ansiedade, a nova visita de Beyoncé, rainha incontestada do R&B contemporâneo. No resto da plateia e nas bancadas, praticamente esgotadas por 18 mil espectadores, o público era um pouco mais maduro mas também eminentemente feminino, com muitas "single ladies" vestidas a rigor, aproveitando - e fotografando - a sua noite de farra junto ao Tejo.

Três horas depois - duas durou o concerto, que começou às 22h em vez de às 21h - o entusiasmo mantinha-se, se é que não era mesmo superior. Beyoncé trouxe a Portugal um espectáculo impressionante, com uma produção de palco milionária, engenhosa e, acima de tudo, eficaz. Ao longo do concerto, mudou de roupa numerosas vezes, mas a alternância de fatiotas, durante a qual os exímios dançarinos entretinham a plateia, era plenamente justificada pelos "actos" que se sucediam em palco: à leoa de corpete dourado que se apresentou ao público com a bombástica "Crazy In Love", logo a abrir, seguiu-se a musa quase virginal da sequência baladeira/espiritual (nem "Ave Maria" faltou) - num "maillot" branco, Beyoncé é, a certa altura, coberta por véus e tules vaporosos, igualmente alvos, que lhe colocam os bailarinos. O delírio generalizado faz-nos pensar que ou o casamento ainda é o sonho de muitas das donzelas presentes, ou que nesta breve encenação, com um mar azul turquesa em fundo, as espectadoras imaginaram ver o álbum de casamento com Jay-Z que Beyoncé guarda a sete chaves...

Mantendo um ritmo muito convincente, Beyoncé e a sua equipa ofereceriam ainda um acto "roqueiro", com "If I Were A Boy" a mostrar ser uma das canções mais populares da americana. Para interpretá-la, a grande estrela da noite apareceu de negro trajada, de calções de couro e óculos escuros, que manteve durante a versão, muito participada pelo público, de "You Oughta Know", de Alanis Morissette.

Como seria de esperar, houve também passagens pelo repertório cinematográfico de Miss Knowles, que após o êxito de Dreamgirls se lançou numa biopic de Etta James, mas o momento mais impressionante da actuação terá acontecido quando no acto "egípcio", chamemos-lhe assim mercê do cenário majestoso e ancestral, Beyoncé aparece suspensa do tecto do Pavilhão Atlântico, a uma mui respeitável altura do solo. Confessamos: tememos pela sua saúde. Mas foi em segurança e até com elegância que a plataforma que segurava a cantora a transportou até meio do público, depositando-a num pequeno estrado onde, de vestidinho dourado, Beyoncé protagonizaria alguns dos momentos mais bonitos da noite.

A poucos centímetros dos fãs em êxtase, a ex-Destiny's Child leu cartazes ("it's my birthday", "we are the single ladies"), deu voz ao povo na celebrada "Irreplaceable" e procurou mostrar, com sucesso, o lado humano de uma deusa terrena.

Antes do encore solitário, e ao final de várias ameaças, "Single Ladies (Put A Ring On It)", possivelmente o tema mais esperado da noite, fez por fim a sua aparição. A canção, cujo sucesso já foi explicado por cientistas com a relação entre a batida do tema e a crise económica (!) , teve direito a uma castiça introdução em vídeo, onde perfeitos anónimos - e também Justin Timberlake - imitam, em casa e na medida das suas possibilidades, a coreografia do vídeo.

Se desde o primeiro segundo em que o palco se iluminou, deixando à vista a sua curvilínea silhueta, Beyoncé teve o público do seu lado, esta canção instaurou definitivamente o clima de festa, com coros espontâneos de "ohohohs" a ecoarem pelo Atlântico e muitas mulheres - e alguns homens - a seguirem em estilo livre os passos de dança de um dos vídeos mais populares dos últimos tempos.

No encore, "Halo" soltou, novamente, a diva épica que há em Beyoncé, mas a maior surpresa estava reservada para depois dos agradecimentos, altura em que a cantora decidiu cantar os parabéns a três fãs que, em cartazes levados para o concerto, garantiam fazer anos ontem, 18 de Maio. As câmaras mostraram a mais jovem das aniversariantes, que ontem completava 14 anos, compreensivelmente em lágrimas.

"I am... yours!", despediu-se, triunfal, Beyoncé, depois de apresentar a banda totalmente feminina que a secundou e de desaparecer ao cimo da mesma escadaria no topo da qual surgira, duas horas antes.

À saída, na confusão do pós-concerto, apanhámos a meio um relato acalorado: "Show maravilhoso, infra-estrutura maravilhosa, humildade, agradecimento ao público...". Olhámos para trás e percebemos que as palavras saíam da boca de um fã brasileiro, exultante. A sua amiga aproveita para comparar o concerto de Beyoncé ao de Madonna. "Gaffes de Madonna aqui!", interrompe o fã. "Levou uma queda...". Não ficámos para ouvir o resto do comparativo, mas mesmo que em Beyoncé haja mais Tina Turner que Madonna, não há dúvida que, pelo empenho e pelo talento inato de Miss B., o título de rainha assentou-lhe bem na noite de ontem.


segunda-feira, maio 18, 2009

Pensamento do dia

"Para os que crêem, nenhuma prova é necessária; para os que não crêem, nenhuma prova é possível”
Stuart Chase

domingo, maio 17, 2009

Os Mosconautas


O ano é 1969, o auge da Guerra Fria e da corrida espacial entre EUA e URSS. Nat, Q.I. e Scooter, contudo, são apenas três jovens e curiosas mosquinhas em busca de novas e inesquecíveis aventuras. Mas, os três amiguinhos não esperavam chegar tão longe, nem enfrentar tantos perigos e desafios. Muito menos entrar para a história a bordo da lendária Apollo 11 rumo à Lua. Uma animação inovadora, totalmente rodada em 3D, com efeitos especiais de última geração e que promete conectar pais e filhos em um dos momentos mais importantes da humanidade: a conquista do espaço.


(In)confidência: O filme é giro mas, sinceramente, era desnessária a parte do final, em que, aparece um austronauta a dizer que apesar de tudo o que foi visto no filme, nunca nenhuma mosca foi à lua, que é impossível haver contaminação da nave. Por amor de Deus, isto é um filme de crianças!! O que querem dizer a seguir? Que o Pai Natal não existe?
Com o patrocinio do Edusurfa.

sexta-feira, maio 15, 2009

Concerto de Antony and The Johnsons

Estranho como sempre, Antony Hegarty ofereceu mais um concerto soberbo ao público lisboeta. Duas ovações de pé foram a retribuição.

Já não é estranho ao público nacional, mas cada vez que vem atrai um número maior de pessoas na plateia. Os que tiveram o privilégio de assistir à actuação do projecto Antony and the Johnsons em Lisboa, em 2004, na primeira parte das CocoRosie no Lux, só podem ter tido a certeza de que uma estrela estava pronta a nascer. Estavam certos. Por muito excêntrico que pareça, a figura de Antony Hegarty consegue aliar uma voz portentosa a uma capacidade comunicacional fora do normal para alguém que, apesar do tamanho, parece ser sempre demasiado frágil.

O palco do Coliseu dos Recreios recebeu o novo Antony, que ao fim de três álbuns resolveu dar voz ao seu lado mais feminino (sempre lá esteve, mas finalmente rompeu a pele) e agradecer à mãe natureza, sua criadora. Como o cantor explicou antes de apresentar "Everglade", um dos momentos mais épicos de The Crying Light , o novo álbum, "Fui educado na religião católica, mas só aos 35 anos percebi que afinal tinha nascido da natureza". É esta nova noção (que lhe foi ensinada por Björk, revelou em entrevista à BLITZ há uns meses) que marca uma nova personagem luminosa.

Ao longo de duas horas de concerto (nas quais se inclui um encore) o cantor e uma banda inexcedível percorreram os melhores momentos da carreira, não esquecendo sequer o belíssimo "I Fell in Love with a Dead Boy", resgatado bem ao início do percurso. A voz de Hegarty, mais contida, como o próprio viria a confessar (depois de um momento "old school" num "Cripple and the Starfish" de arrepiar os cabelos da nuca) pairou entre o veludo de "One Dove", a acidez de "Shake That Devil" e os rendilhados labirínticos de "Her Eyes Are Underneath the Ground".

Sempre sentado ao piano de cauda, Hegarty passou metade do concerto calado, mas quando o gelo quebrou, embeveceu o público com as suas histórias tresloucadas de canções como "Another World" ou "Hope Mountain", um dos picos criativos do EP Another World , em que fala de Jesus Christina, a encarnação feminina de Jesus Cristo, que virá à terra num futuro próximo. Isto depois de contar que estava em Portugal há uns dias e que andou pela Serra de Sintra em contemplação da natureza - de todas as espécies de árvores e plantas que o fascinam.

O novo álbum ganha um poder em palco que faz as canções crescer bem mais que em registo gravado. As tonalidades jazzy emprestadas por um baterista/percussionista meticuloso e um saxofonista entusiasta contagiaram temas antigos, com novas e belas roupagens, como "For Today I Am a Boy", "You Are My Sister" ou "Fistful of Love".

"Epilepsy is Dancing" e, especialmente, "Twilight", muito bem recuperada do primeiro registo longa-duração, foram alguns dos momentos mais altos de um concerto que terminou belissimamente com as duas canções mais fortes do repertório do projecto: "Cripple and the Starfish" e o muito aguardado "Hope There's Someone". É a voz do novo milénio, Antony Hegarty é um artista ímpar que se fez rodear de um colectivo de músicos que o acompanha à altura. Sem pruridos, assumimos que Antony e os seus Johnsons devem insistir até conseguir evangelizar todos aqueles que ainda lhes resistem. Porque eles são irresistíveis.




(In)confidência: Um concerto sem dúvida diferente, mas que eu gostei!! E não fui a única, porque o Coliseu esgotou e o público estava ao rubro com esta personagem que, durante a maior parte do concerto, me intrigou se seria um homem ou uma mulher, mas ele/ela próprio(a) acabou por me dar a resposta =)
O concerto começou com uma rapariga estranha que "dançava"... Sinceramente não vos consigo explicar melhor, só mesmo estando lá. Do concerto em si gostei da sonoridade e achei o Antony uma pessoa muito particular e interessante. Ele chegou mesmo a nos confidenciar uma ideia que teve sobre a segunda vinda de Jesus à Terra mas, que desta vez, Jesus seria uma rapariga, uma rapariga do Afeganistão... Umas ideias interessantes...
Com o patrocinio da TMN.

Pensamento do dia

“ O paraíso de um tolo é o inferno para um sábio”
(Thomas Fuller)
É impressionante como as coisas podem mudar de um dia para o outro... e aquilo que pensámos serem amizades verdadeiras evaporarem como se de água fossem feitas... E pensávamos nós que eram feitas de pedra, que durariam para sempre. Incrível como nos podemos enganar em relação aos outros!! E pior ainda porque são sempre aquelas que mais significam para nós que nos desiludem mais. É a vida.

quarta-feira, maio 13, 2009

Amanhã é dia de:



Um artista único, Antony Hegarty, actua em Portugal com os seus The Johnsons, em dois concertos, nos Coliseus de Lisboa e Porto, que servem de apresentação ao novo álbum, “The Crying Light”.
Quando em 1998, Antony and The Johnsons editaram o primeiro álbum, homónimo, o mundo da música não estava preparado para a singularidade de Antony Hegarty. As reacções de aplauso ao disco multiplicaram-se um pouco por todo o lado, elevando-os ao estatuto de banda de culto.
Foi preciso esperar sete anos por um novo álbum de originais, mas a espera foi proveitosa. “I am a Bird Now” é um dos discos mais marcantes dos últimos anos e valeu à banda o Mercury Music Prize.
À semelhança do primeiro disco, “I am a Bird Now” foi escrito na íntegra por Antony Hegarty, mas graças ao sucesso do primeiro álbum, foi possível colaborar com artistas de grande renome, como Lou Reed, Boy George, Rufus Wainwright e Devendra Banhart para colaborarem nas gravações.
Depois da recente e muito aclamada colaboração de Hegarty com os Hercules & Love Affair, o músico lançou-se na gravação dum novo álbum, “The Crying Light” que será editado no início de 2009.
Numa progressão natural do EP “Another World”, a capa do álbum inclui um retrato de 1977 de Kazuo Ohno, um dos co-fundadores e mais reconhecidos bailarinos de Butoh, tirada por Naoya Ikegami em Tóquio.
No retrato, Kazuo Ohno é representado a tentar alcançar a luz, com o rosto e a postura reclinada a ecoarem elementos de berço e sepultura. A vida, a morte e a transcendência estão certamente evocadas neste retrato.


Anjos e Demónios



Antes de decifrar O Código da Vinci, Robert Langdon, o famoso professor de simbologia de Harvard, tenta impedir que uma antiga sociedade secreta destrua a Cidade do Vaticano. Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Robert Langdon é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suiça.A assinatura marcada no corpo da vítima - um ambigrama é dos Illuminati. A antiga sociedade ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal. Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana, filha do físico assassinado, para avisar o carmelengo Carlo Ventresca (Ewan McGregor). Nessa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati - um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião.


(In)confidência: Gostei muito do filme. Teve diversas reviravoltas que nos prendem à história até ao fim.
Com o patrocinio do CC.

Pensamento do dia

"Nada é mais fácil do que censurar um malfeitor. Nada é mais dificil do que entendê-lo"
(Dostoevsky)
O meu problema? Entusiasmar-me demasiado com as pessoas. Depois, quando me dou conta, afinal as pessoas em quem confiei e que pensei serem minhas amigas não o eram na realidade. Acontece.

terça-feira, maio 12, 2009

Pensamento do dia


"Contos de fada não dizem às crianças que dragões existem. Crianças já sabem que dragões existem... Contos de fadas dizem às crianças que dragões podem ser mortos."

(G.K. Chesterton)

Este aninho tive tão poucos presentinhos... =( E apenas um postal de parabéns... Fiquei um pouco triste, para ser sincera. Mas, por outro lado, tive uma noite muito porreira!! O pessoal deu-se tão bem e divirtiu-se tanto que só bazou de minha casa já eram umas 5h da manhã!! Quase que os tive que expulsar, porque eu já estava de rastos (é a idade a pesar =P ). Também fiquei triste por determinadas pessoas não terem ido, por não terem feito um esforço, por se terem cortado à última da hora, por terem dado desculpas esfarrapadas... Mas as atitudes ficam para quem as tem! E os amigos também se vêem nestas pequeninas coisas. Sim, porque houve quem deixasse de ir ao White Sensation só para vir aos meus anos =) No final, só fez falta quem lá estava. E isso é que interessa!!