Sempre fui uma pessoa de espirito livre... Uma pessoa que não se deixa acorrentar pelos sitios e que se lhe apetecer voar faz com que cresçam, em si própria, asas. Sempre pensei que o importante não é partir mas sim chegar. Chegar a onde sentimos que é o nosso destino. Porque por muito bom que seja o conforto do lar, daquele sitio que serve de porto de abrigo em tempos de tempestade, por vezes precisamos de arriscar e simplesmente partir... preencher aquele espacinho que faz comichão de vez em quando. Desse modo, nunca fui uma pessoa racional, sempre me deixei guiar pelo coração. E tão boa que é essa sensação... A sensação de fechar os olhos e simplesmente sentir, deixar-nos levar pela correnteza que corre dentro de nós, não pensarmos no próximo passo. Porque é precisamente nesse momento que nos libertamos, que somos verdadeiros. Porque só olhando para dentro de nós próprios é que nos encontramos e reconhecemos. Tudo o resto são futilidades, são amarras que nos prendem. E só quando temos a força de levantar o tapete e perder o chão nos sustenta, é que vemos do que somos realmente feitos.
(In)confidência: E tu? Sabes do que és realmente feito?
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