(In)confidência: Eu estava lá...
segunda-feira, março 31, 2008
Sempre fui uma pessoa de espirito livre... Uma pessoa que não se deixa acorrentar pelos sitios e que se lhe apetecer voar faz com que cresçam, em si própria, asas. Sempre pensei que o importante não é partir mas sim chegar. Chegar a onde sentimos que é o nosso destino. Porque por muito bom que seja o conforto do lar, daquele sitio que serve de porto de abrigo em tempos de tempestade, por vezes precisamos de arriscar e simplesmente partir... preencher aquele espacinho que faz comichão de vez em quando. Desse modo, nunca fui uma pessoa racional, sempre me deixei guiar pelo coração. E tão boa que é essa sensação... A sensação de fechar os olhos e simplesmente sentir, deixar-nos levar pela correnteza que corre dentro de nós, não pensarmos no próximo passo. Porque é precisamente nesse momento que nos libertamos, que somos verdadeiros. Porque só olhando para dentro de nós próprios é que nos encontramos e reconhecemos. Tudo o resto são futilidades, são amarras que nos prendem. E só quando temos a força de levantar o tapete e perder o chão nos sustenta, é que vemos do que somos realmente feitos.
(In)confidência: E tu? Sabes do que és realmente feito?
"A amizade não é uma palavra. É uma ligação inevitável, como o mar e a areia, a árvore e a chuva. Não são um só, mas precisam de estar juntos."
É quando menos esperamos que alguém nos supreende com um gesto pequenino mas que tem muito valor. Um gesto que apenas diz lembrei-me de te dizer que gosto de ti, só porque sim. E são esses pequenos gestos que contêm o mundo dentro deles, que têm a capacidade de desabrochar num sorriso. Gestos sinceros que não precisam de motivos. Gestos que existem por si só, apenas vivendo do que o coração lhes dá.
sexta-feira, março 28, 2008
Num bar hi-tech
Um sujeito entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem responde:
- 150.
Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí.O tipo ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes.O sujeito ficou abismado. Sai do bar, para, pensa e resolve voltar e fazer mais um teste. Novamente o robô lhe pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem disfarça e responde:
- Uns 20, eu acho!
Então o robô lhe serve-lhe uma pinga de vinho, inclina-se no balcão e diz bem pausadamente:
- E então meu, esse Sporting ?
domingo, março 23, 2008
Eu sou um coelhinho
(In)confidência: Este é dedicado a todos os que agora veêm o anúncio e se lembram de mim =P
Donde saem os ovos?
(In)confidência: É uma boa questão, não? Porquê um coelhinho e não uma galinha?!
sexta-feira, março 21, 2008
quinta-feira, março 20, 2008
Ken Lee or Without you by Mariah Carey
E ainda diziam mal do nosso Idolos!!
É porque não viram este (na Bulgária)!! Muito bom!!
(In)confidência: Joaninha, este é especialmente para ti!!
Fazer kilometros e kilometros, só para não voltar a uma casa vazia, sem cheiro nem cor nem vida. Uma casa que de casa tem pouco. Um sitio de permanência fugaz, isolado do mundo e das recordações que se constroem. Assim, és tu. O lugar para onde eu vou no fim do dia. O lugar do qual eu fujo sempre que posso. Porque a ti não pertenço. Porque não és um lar e não me sinto tua. Podes ter porta e janelas, mas por ti ninguém entra. Estás fechado para visitação. Não te dás a conhecer e não pertences a ninguém. Os cadeados à tua volta tem combinações indecifraveis. E as chaves, essas, desapareceram há muito tempo. Diz que tens uma guardada, mas dela apenas a lenda subsiste. E de valioso não se sabe o que existe. Porque não és dono de nada apesar de achares que tens tudo. E aquilo que podias ter assusta-te por demais. Fechas-te para ninguém te possa magoar. E o teu mundo não partilhas no receio que o invadam. Atormenta-te a possibilidade de seres violentado e ficares sem rumo. Porque sabes que não tens estrutura para te pôr de pé se caires. Mas se não vivesses no mundo das possibilidades e te desses mais um pouco, podia ser que descobrisses aquilo que realmente te falta. Serias uno e completo. Serias o lar que eu procuro.
quarta-feira, março 19, 2008
O dia do Pai
O Dia do Pai tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu Moldou escupiu em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Nos Estados Unidos, Sonora Luise Smart Dodd teve a ideia de escolher um dia especial para homenagear os pais, depois de ouvir um sermão no Dia da Mãe. resolveu criar o Dia do Pai em 1909, motivada pela admiração que sentia por seu pai, John Bruce Dodd, um veterano da Guerra Civil. Depois da morte da mulher, em 1898, o Sr. Smart passou a cuidar sozinho dos seis filhos do casal, numa quinta no leste de Washington.Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.Já adulta, Sonora Dodd compreendeu a força e a generosidade demonstradas pelo seu pai ao criar os filhos sozinho. Com o apoio da Associação Ministerial de Spokane e da Associação de Jovens Cristãos, redigiu uma petição em que recomendava a aceitação de um Dia Nacional do Pai.Graças aos esforços da Sra. Dodd, o primeiro Dia do Pai foi celebrado a 19 de Junho de 1910, em Spokane. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi no aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington.O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Aproximadamente ao mesmo tempo, em vários locais por toda a América começava a comemorar-se um “dia do pai” e em 1924 o Presidente Calvin Coolidge apoiou publicamente a ideia de um Dia do Pai a nível nacional. Finalmente, em 1966, o Presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial, em que decretava o terceiro Domingo de Junho como o Dia do Pai. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia do Pai. A partir desta data, passou a homenagear-se não só o pai, mas todos os homens que representam a figura paterna, como o avô, o padrasto ou o tio.Naquele país, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho.
Em Portugal é comemorado a 19 de Março. Dia de S. José - foi a data escolhida pelos filhos portugueses para homenagear os seus pais.
No Brasil, é comemorado no segundo domingo de Agosto. A criação da data é atribuída ao publicitário Sylvio Bhering, em meados da década de 50, festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.A sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.
No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.
A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.
Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.
O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.
Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.
Na Austrália, a data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.
Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).
sábado, março 15, 2008
Como funcionam os multibancos?
Em primeiro lugar, interessa perceber como funciona uma conta bancária... nada de muito complicado!
Para cada cliente existe uma caixa em cartão onde é colocado todo o seu dinheiro. Dentro da caixa há duas ou mais divisões, a versão mais tradicional é a divisão para dinheiro a prazo e uma segunda para dinheiro à ordem, mas pode haver mais se o titular tiver outras aplicações (PPR, PPH, etc...). Na parte exterior da caixa há um rótulo com o nome do titular da conta e o PIN.
Imagine que vai fazer um depósito em numerário ao balcão: preenche o talão de depósito, o "caixa" coloca-o num pequeno cofre de mesa, digita no teclado e coloca o maço de notas numa máquina que as parece contar... já está!. No final do dia, entre as 24h00 e a 01h00, todo o dinheiro é encaminhado para os bastidores onde um funcionário percorre as várias caixas para finalmente fazer o depósito.
Voltando ao multibanco. Assim que insere o cartão na ranhura, um funcionário de pequena estatura sentado do outro lado da máquina pega no seu cartão. Aqui começa o verdadeiro processo.... Um segundo funcionário lê em voz alta o nome gravado no cartão seguido do seu PIN. A menos de 2 metros está uma esteira rolante, muito parecida com as do aeroporto onde circula a bagagem, que gira a grande velocidade. Em cima dela estão colocadas todas as caixas de todos os clientes daquela sucursal. Logo que o nome do cliente é proferido, o gerente de esteira acciona as duas grandes alavancas que controlam o movimento do carrossel de caixas. Assim que um dos auxiliares vir o nome e o PIN a passar numa caixa, grita a bons pulmões: "Alto!". Automaticamente, dá uma espreitadela para dentro da caixa e verifica se há lá dinheiro. Se houver, levanta imediatamente uma bandeirola verde... ou seja, podem ser mostrados os menus de operações (Levantamento, Pagamento de Serviços, Telemóveis, etc.). Nesta fase, o titular selecciona, por exemplo, um levantamento de 60 €, o que desencadeia mais uma frase alta e bem colocada ao jeito do bingo: "sessenta euros... seis... zero!". O auxiliar, ainda a olhar para dentro da caixa, pega nas notas que existem na conta, retira a quantidade pedida e anuncia o remanescente: "Levantou 60... seis...zero... restaram 2367...dois...três...seis...sete!". É então dada ordem de impressão, numa impressora de papel muito estreito, onde estão discriminados os dados do movimento. Ao mesmo tempo, as notas são prensadas, alinhadas e colocadas na ranhura da máquina. Caso não pegue no dinheiro em 4 segundos, o funcionário activa o botão de alarme que inicia o processo de chamada de atenção. Neste momento é feito um telefonema para uma assistente que pergunta: "Dinheiro ou cartão?"... O colaborador responde: "Dinheiro... é o dinheiro"... é então que se ouve aquela voz mágica pela coluna "...O seu dinheiro!".
Na próxima semana vou explicar como se processam os carregamentos dos telemóveis...
Dr. Matrix
sexta-feira, março 14, 2008
terça-feira, março 11, 2008
Quando entramos numa relação procuramos sempre a perfeição de algo que queremos para nós, esquecendo-nos que a vida não é como nos filmes ( e até nesses, as relações apesar de poderem acabar com um final feliz ou com um "felizes para sempre", também se revelam imperfeitas, e quando tal não acontece é porque o realizador deciciu omitir essa parte. É verdade que existem na História grandes histórias de amor, mas também é verdade que se repararmos veremos que um dos seus protagonistas, pelo menos, acaba sempre por morrer... Um pouco dramático, não?Talvez aí resida a apoteose da história, a eternalização desse amor. Mas a realidade é um pouco mais vulgar e cheia de pequeninas coisas... e cheia de nós, pessoas reais.). Porque para uma relação ser perfeita teria de nessa mesma relação haver duas pessoas perfeitas, e pessoas perfeitas é coisa que não existe. As pessoas são imperfeitas por natureza. Todos nós temos defeitos. Todos nós erramos. Faz parte do nosso percurso. Faz parte da nossa construção enquanto seres humanos. Por isso, uma relação não pode ser perfeita, pode sim ser boa ou menos boa, mais perfeita ou menos perfeita. Haverão sempre desentendimentos, porque todos somos diferentes. Mas isso não tem de ser mau. Ser diferente é bom, porque faz com que aquilo que não se tem possa existir na outra pessoa, e que dela possamos retirar o que nos falta e tornar-nos mais completos. As relações sobrevivem a tudo se o sentimento for suficientemente forte, porque as pessoas se vão adaptando uma à outra, dando "descontos" àquilo que deixa de ser defeito para passar a ser feitio, apenas porque se vão conhecendo melhor. Fazendo assim com que tudo resulte porque, no fim, as coisas melhores sobrepõem-se em muito as coisas piores( ou como eu lhes chamaria, "às coisinhas"). Uma relação pode ser mágica apesar de imperfeita. Só não se pode dizer que pode ser perfeita porque não lhe é algo inerente, mas pode ser trabalhada e ser o mais perfeita possível. É aí que reside a esperança de encontrar para nós aquilo que nos fará realmente felizes.
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