quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Pensamento do dia

" Ninguém sabe que coisa quer, ninguém conhece que alma tem" Fernando Pessoa

Ganhei uma viagem!!!

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Estou numa época da minha vida em que me apetece fazer as malas e partir... mesmo que seja sem rumo... Porque o importante não é chegar mas sim partir. Ir sem dizer nada a ninguém , sem despedidas tristes e lágrimas a cair... (As pessoas é que não sabem, mas eu sou uma sentimentalista. Tenho a certeza que se me tivesse de despedir ou não iria ou antes de ir afundaria um pouco Lisboa). Tenho ânsia de mudar de vida, de conhecer o mundo... De fazer algo da minha vida. Sinto-me estagnada e não consigo vislumbrar um futuro que eu queira meu. O pior é que não sei o que fazer... como mudar essa situação... Enquanto isso sonho com vidas alheias, como se fossem minhas... Um pouco triste, não?


Quando penso em ti, Avó Judite, penso nos patinhos que tão carinhosamente me levavas a ver. Com a tua mão numa das minhas mãos e o pão na outra, partia eu para a minha odisseia privada. É engraçado como o lago que existe na minha memória é tão diferente do que existe hoje em dia.. Não pelo facto de ele já não ter patinhos, mas sim porque nas minhas lembranças ele é de proporções bem maiores... Acho que as nossas recordações de miúdos tendem a ser exageradas pela nossa visão tão própria da idade. Como eu era tão pequenina, a mim, o lago parecia um mar. E é ao pé desse mar que te via (e ainda te vejo) a sorrir para mim, enquanto dou pão aos patinhos. Será sempre assim que te verei. E espero que ao partires encontres um mar igual a este, para que quando te vá visitar, possamos as duas, de mãos dadas, ir dar de comer aos patinhos.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008


Consigo pensar em mil e um sitios onde me apetecia estar menos aqui!!!

A Guerra

A Guerra
Sala Garrett
14 de Fev a 02 de Mar 2008

3ª a SÁB. 21h30 DOM. 16h00


Um exército invade uma região. As forças atacadas recolhem a uma fortaleza. Durante o ataque, a filha do general comandante das forças sitiadas é feita prisioneira. A sua situação social determina que esteja retida nas instalações do Comissário abastecedor dos exércitos atacantes. Nesse mesmo local reúnem-se os jovens oficiais para beber e jogar. Entre Florida, a jovem refém, e o tenente Faustino nasce uma paixão. Florida vive a inquietação do desfecho da guerra: ou vence o pai defensor da fortaleza ou o exército do seu apaixonado. Os interesses privados e os públicos opõem-se, mas também se opõem as razões do coração. No meio do conflito manifestam-se também os interesses postos em jogo na guerra – o patriotismo, a honra, a coragem, a nobreza dos comportamentos de um lado, do outro a violência, o desrespeito pelas pessoas, o oportunismo da ausência da lei e o império da força, o comércio e o enriquecimento que os conflitos armados permitem aos menos escrupulosos. No meio do conflito aparece uma classe popular que ora é vítima, ora tenta beneficiar da guerra. Trata-se de um texto que tem como personagem principal a própria Guerra e que pretende desvendar os bastidores dos conflitos bélicos: a guerra acontece, afinal, porque há interesses que o justificam, e muitas vezes são estimuladas por quem não a faz directamente, mas que com ela beneficia. Para encerrar as comemorações dos 300 anos de Carlo Goldoni, José Peixoto vai encenar um texto que lhe merece os maiores elogios e que, diz, “deve ter influenciado Brecht quando escreveu ‘Mãe Coragem’.” Para o encenador e director do Teatro dos Aloés, eis-nos perante a melhor peça que Goldoni escreveu na sua longa e extremamente profícua carreira. Uma comédia amarga com a guerra como protagonista que expõe as virtudes e os defeitos dos seres humanos. Uma comédia do século XVIII que nos faz reflectir sobre os nossos dias.

com

Álvaro Corte Real Conde Cláudio
Elsa Valentim Orsolina
Guilherme Noronha Soldado 3
Jorge Baião Soldado 2
Jorge Silva Dom Cirillo
José Russo Dom Segismondo
Juana Pereira da Silva Dona Florida
Luís Barros Dom Faustino
Maria Marrafa Lisetta
Mário Barradas Dom Egidio
Patrícia André Dona Aspásia
Rui Nuno Dom Fábio
Simon Frankel Dom Ferdinando
Tiago Mateus Soldado 1
Victor Zambujo Dom Polidoroe
Carla Carreiro Mendes Camponesa 1
Gonçalo Ruivo Camponês 1
João Patrício Camponês 3
Matilde Nicolau Camponesa 2
Ricardo Alves Camponês 2
Victor Garcia Soldado 4 (Lisboa)

Anuncios Axe

Qual o melhor?

















Melhor anuncio Cannes 2005

Hoje sinto-me incrivelmente triste...

" Todas as mulheres que tive até agora foram só um ensaio até chegar a você"


(In)confidência: E se fosse a ti que te dissessem isto?

“Persépolis” é uma história simples contada de forma simples. Como nos quadrinhos de Marjane Satrapi, em que é baseado, o filme dirigido pela própria Satrapi e Vincent Paronnaud consiste essencialmente de uma série de desenhos em preto e branco, grossas linhas negras preenchidas por nuances de cinza.
Em cartaz nos Estados Unidos a partir desta semana, a animação narra as crônicas de uma adolescente durante tempos difíceis. A trama se desenvolve com tanta graça, inteligência e charme que você quase esquece dos aspectos extraordinários de sua execução. No Brasil, a estréia é prevista para 15 de fevereiro.
Nesta era governada pela Pixar e por “Shrek”, é bom lembrar que as raízes da animação não estão numa técnica em particular, mas sim no impulso de dar vida a imagens estáticas. Mesmo com seu visual despretensioso, “Persépolis” é caloroso e surpreendente, com humor vivo e espírito independente. Seu retrato estilizado do mundo –- especialmente das ruas e prédios de Teerã e Viena –- transforma geografia em poesia.
Dos quadrinhos para as telas

Se “Persépolis” fosse baseado numa narrativa convencional em vez de uma história em quadrinhos, as memórias de juventude de Satrapi no Irã pré e pós revolucionário não seriam tão emocionantes e maravilhosas. Da mesma forma, se a adaptação cinematográfica fosse atuada de forma convencional, ela seria inevitavelmente menos mágica e real.
As três personagens principais são dubladas por grandes atrizes francesas: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve e Danielle Darrieux, que dão voz à jovem Marjane, sua mãe e sua avó. Deneuve é mãe de Mastroianni na vida real, e Darrieux interpretou a mãe de Deneuve no cinema há 40 anos, em “Le demoiselles de Rochefort”.
A avó vivida por Darrieux é a âncora matriarcal de “Persépolis”, fonte de humor e orientação moral para a pequena Marjane e também a encarnação do feminismo contido no filme. Como sua avó, Marjane é naturalmente rebelde. Para ela, a liberdade é um direito, por isso, desafia o mundo.
Entretanto, o mundo reage. Marjane cresce em uma família de intelectuais de esquerda que sofrem primeiro sob a ditadura, depois, sob a vitória dos revolucionários islâmicos. Essa história política, que inclui guerra, tortura e assassinato, é passada na tela com economia e inteligência impressionantes. As barbas dos religiosos são como buracos negros na tela, sugando toda a luz.
Sem heroísmo

Contra a força da intolerância e da superstição, Marjane segue os passos de sua avó e assume uma postura combativa. Apesar de sua auto-confiança, Satrapi não se mostra de forma heróica. As dimensões políticas de sua história são tão claras ou simples quanto seu estilo visual, mas “Persépolis” revela mais por meio de sentimentos do que de palavras e apóia seus argumentos nas incertezas da adolescência.
Temendo por sua segurança durante um período de guerra e repressão política, os pais de Marjane a mandam para a Áustria, e a alienação que ela experimenta lá é o contraponto da ansiedade vivida em Teerã. Na Áustria, ela se perde nos prazeres do punk rock e da cultura alternativa, mas se decepciona quando encara o niilismo europeu. É em Viena que seu problema se torna claro, um dilema que não é só seu. Ou ela vive longe de casa com um pouco de liberdade, ou volta para casa mas deve abrir mão de sua individualidade.
“Persépolis” dramatiza esse dilema sem forçar uma solução fácil ou sentimental. Enquanto sua jovem personagem se entrega à depressão, a autora e diretora Satrapi evita sentir pena de si própria.
O clima do filme é freqüentemente sombrio, mas também chama a atenção por seu encantamento e ousadia. É a expressão perfeita da resistência artística aos poderosos e opressores, que insistem que o mundo só pode ser visto em preto e branco.

Ela une todas as coisas - Jorge Vercilo

Ela une todas as coisas como eu poderia explicar

Um doce mistério de rio com a transparência de um mar?

Ela une todas as coisas quantos elementos vão lá …

Sentimento fundo de água com toda leveza do ar

Ela está em todas as coisas até no vazio que me dá

Quando vejo a tarde cair e ela não está

Talvez ela saiba de cor tudo que eu preciso sentir

Pedra preciosa de olhar!

Ela só precisa existir para me completar

Ela une o mar com o meu olhar

Ela só precisa existir pra me completar

Ela une as quatro estações

Une dois caminhos num só

Sempre que eu me vejo perdido

Une amigos ao meu redor

Ela está em todas as coisas até no vazio que me dá

Quando vejo a tarde cair e ela não está

Talvez ela saiba de cor tudo que eu preciso sentir

Pedra preciosa de olhar!

Ela só precisa existir para me completar

Ela une o mar com o meu olhar

Ela só precisa existir pra me completar

Une o meu viver com o seu viver

Ela só precisa existir para me completar.

domingo, fevereiro 17, 2008

O meu dia dos namorados

O meu dia dos namorados teve pouco ou até mesmo nada de S.Valentim... Não recebi prendinhas nem flores nem bombons nem nenhum cliché próprio deste dia. Em vez disso, tive direito a uma gastoentrite que me fez permanecer acordada a noite inteira =/ Foi mesmo caso para dizer " Dia dos namorados?! Bierke!! Só me apetece vomitar!!". Bem, como podem ver, não foi a coisa mais romântica. Mesmo assim decidi "dar" um cliché a mim própria. Não, não enviei nenhum bilhetinho a mim própria como se fosse de um admirador secreto (como se fazia na secundária, naquelas belas ideias de fazer correio no dia dos namorados... em que ou escrevíamos a nós próprios ou então eram as amigas que enviam cartas umas às outras...). O que eu fiz foi ir ao cinema e ir ver um filme bastante lamechas. A sala estava cheia de casaizinhos... e eu já estava a preparar-me para fazer pontaria para o casal sentado ao meu lado, caso precisasse de vomitar (aliás, eu até pedi um lugar mesmo no meio da sala... logo, nunca conseguiria chegar a tempo a casa-de-banho se fosse necessário!! Lol!). Mas o filme, ao contrário do que seria de esperar, não era uma história feliz, apesar de ser uma história bem bonita. Saí de lá com um sorriso na cara e um espirito renovado... Mesmo apesar do Colombo se encontrar infestado de casais felizes... Brrr!! Mas será que esta gente não tem nada melhor para fazer do que se ir enfiar num centro comercial?! Ao menos se é para haver romance que se faça algo digno disso, algo especial e único!!Bem de qualquer forma, deixo-vos aqui a sinopse do filme.




Holly Kennedy (Hillary Swank) é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry (Gerard Butler). Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: "P.S. I Love You". A mãe de Holly (Kathy Bates) e as melhores amigas dela, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), estão preocupadas porque as cartas mantêm a jovem presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e a guiá-la a uma nova vida.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008


Para quem achava que eu já não tinha muito tempo e que já faço mil e uma coisas... tenho a anunciar que hoje começo um novo curso!!! Um curso sobre Direito dos Imigrantes e dos Refugiados. Bem, acho que, quando acabar este ano de 2008, o meu Curriculum Vitae vai ter o dobro do tamanho!! =)

terça-feira, fevereiro 05, 2008

A minha Joaninha (",)


Hoje foi a primeira vez em que a minha menina disse o meu nome!! É claro que ela ainda não diz os "R" e me chamou "Mata", mas foi tão fofa!! Fiquei tão babada!!

Carnaval em Torres Vedras

O grupinho deste ano:










As outras máscaras:

Foi deveras uma noite de Loucura!! E eu como Gueixa que se preze não podia deixar de ensinar a arte do Amor a uns belos rapazitos que andavam por lá com a roupita que Deus lhes deu... Ainda por cima "ao som" de José Cid.


E como já é de praxe, encontra-se sempre alguém conhecido!!


Eu até encontrei o Wally!! Pois é , ele estava lá e fui eu a primeira a encontrá-lo!! Eheheh =)

Os Simpsons também lá andavam!!


Eih, cuidado com a traseira!


Para o caso de acontecer alguma coisa havia sempre um imen para socorrer, era só ligar o 169!!


O carro que mais abanava... As meninas tinham a Minnie aos saltos!!

Mas não eram as únicas!! Lol!! O Batgaja tinha uns mamilos... ui ui!!


Muito bom!! É só o que tenho a dizer!!

domingo, fevereiro 03, 2008


Conta a História que os deuses estavam aborrecidos e por isso inventaram os homens, mas como continuaram aborrecidos decidiram inventar o amor e aí deixaram de estar aborrecidos. Depois decidiram experimentar o amor para eles, e a seguir inventaram o riso para aguentar tudo o resto...

Mas com o amor vem o pecado... E entre 7, há muito para escolher: a gula, a ira, a avareza, a preguiça, a luxúria, o orgulho e a inveja. Qual será aquele que nos será fatal?O chamado o derradeiro pecado capital? Seja qual for podemos ter a certeza que com o arrependimento sincero ainda podemos ter um lugar no Paraíso e fugir a todo o fogo que brota das entranhas da Terra. Mas aqui há uma questão que se impõe: será que com o tempo conseguimos expiar os nossos pecados? Eu sou um pouco céptica... acho que o nosso alter ego não tem grande capacidade de se modificar e nos tornar melhores pessoas. O arrependimento tem de ser sincero se não o Manda-chuva lá de cima não dá ordens ao porteiro para nos deixar entrar...

Pergunto-me se como mulher já não estarei condenada à partida ou pelo menos não começarei o jogo com uns pontos negativos? É que quando Eva comeu a maçã, escolheu uma vida em pecado. E também Pandora escolheu abrir a caixa que tudo escondia e guardava. Parece a História contar que a culpa foi das mulheres. Não sei se deverei pensar que temos o pecado em nós ou se seremos nós próprias o pecado...

sexta-feira, fevereiro 01, 2008


Hoje é dia 1 de Fevereiro e com este mês chega também o dia dos namorados. Por todos os lados, já se veêm as lojas cheias de merchandising alusivas a este tema... e por entre as piroseiras próprias da época, lá se veêm coisas realmente bonitas e que nos fazem vontade de ter um namorado atencioso o suficiente para nos suprender com algo no género... ou então que nos fazem sentir um pouco de inveja de quem os têm.

Desde muito novos que somos educados pelas histórias de encantar e pelos filmes que passam na televisão, com romances lindos que nos dão a capacidade de sonhar. Mas a vida, essa, é sempre um pouco mais triste, quando falamos de amor. As histórias de amor nunca são tão bonitas como as do écran. E a verdade é que passamos a vida à espera de alguém que nos faça sentir aquilo que sentimos quando nos pomos no lugar da personagem que vemos na caixa mágica, ou quem sabe até um pouco mais do que isso.

Não sei se é o tempo que temos contra nós ou se o facto de haver demasiadas pessoas no mundo. Sejamos práticos, Adão e Eva certamente ficaram juntos porque não havia mais ninguém no mundo... A realidade é que é cada vez mais dificil encontrarmos a nossa cara metade. E não acredito que seja por não procurarmos o suficiente. Quantos não são aqueles que desistem de procurar porque já gastaram todas as suas forças fisicas e emocionais nessa mesma procura?! Quantos precisam de fazer lutos, grandes demais, de amores que pensaram ter vivido e ser eternos?! Pois. Não são histórias, são vidas!!

Por isso, e apesar deste tom um pouco irónico, esta é uma mensagem de esperança para todos aqueles que ainda não encontraram o seu "mais que tudo". Não vos posso dizer que encontrarão aquela pessoa a quem estão destinados, porque há pessoas que buscam uma vida inteira sem encontrar. Mas posso dizer-vos que acredito sermos donos do nosso destino, logo depende de nós encontrarmos essa pessoa, com, é claro, um pouco de sorte à mistura. Se não a procurarmos, aí é que nunca a encontraremos!! Enquanto isso, já dizia alguém "enquanto não encontrarmos a pessoa certa, podemos nos ir divertindo com as erradas" (",) e quem sabe se uma dessas pessoas "erradas" de repente não se torna na certa?! É que o bom da nossa vida não ser um filme ou uma história de encantar é ela não estar escrita e estar preenchida de imprevistos... Quem sabe o que nos oferece o caminho à nossa frente?! BOA SORTE!!