quinta-feira, fevereiro 28, 2008
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Quando penso em ti, Avó Judite, penso nos patinhos que tão carinhosamente me levavas a ver. Com a tua mão numa das minhas mãos e o pão na outra, partia eu para a minha odisseia privada. É engraçado como o lago que existe na minha memória é tão diferente do que existe hoje em dia.. Não pelo facto de ele já não ter patinhos, mas sim porque nas minhas lembranças ele é de proporções bem maiores... Acho que as nossas recordações de miúdos tendem a ser exageradas pela nossa visão tão própria da idade. Como eu era tão pequenina, a mim, o lago parecia um mar. E é ao pé desse mar que te via (e ainda te vejo) a sorrir para mim, enquanto dou pão aos patinhos. Será sempre assim que te verei. E espero que ao partires encontres um mar igual a este, para que quando te vá visitar, possamos as duas, de mãos dadas, ir dar de comer aos patinhos.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
A Guerra
Sala Garrett
14 de Fev a 02 de Mar 2008
3ª a SÁB. 21h30 DOM. 16h00
Um exército invade uma região. As forças atacadas recolhem a uma fortaleza. Durante o ataque, a filha do general comandante das forças sitiadas é feita prisioneira. A sua situação social determina que esteja retida nas instalações do Comissário abastecedor dos exércitos atacantes. Nesse mesmo local reúnem-se os jovens oficiais para beber e jogar. Entre Florida, a jovem refém, e o tenente Faustino nasce uma paixão. Florida vive a inquietação do desfecho da guerra: ou vence o pai defensor da fortaleza ou o exército do seu apaixonado. Os interesses privados e os públicos opõem-se, mas também se opõem as razões do coração. No meio do conflito manifestam-se também os interesses postos em jogo na guerra – o patriotismo, a honra, a coragem, a nobreza dos comportamentos de um lado, do outro a violência, o desrespeito pelas pessoas, o oportunismo da ausência da lei e o império da força, o comércio e o enriquecimento que os conflitos armados permitem aos menos escrupulosos. No meio do conflito aparece uma classe popular que ora é vítima, ora tenta beneficiar da guerra. Trata-se de um texto que tem como personagem principal a própria Guerra e que pretende desvendar os bastidores dos conflitos bélicos: a guerra acontece, afinal, porque há interesses que o justificam, e muitas vezes são estimuladas por quem não a faz directamente, mas que com ela beneficia. Para encerrar as comemorações dos 300 anos de Carlo Goldoni, José Peixoto vai encenar um texto que lhe merece os maiores elogios e que, diz, “deve ter influenciado Brecht quando escreveu ‘Mãe Coragem’.” Para o encenador e director do Teatro dos Aloés, eis-nos perante a melhor peça que Goldoni escreveu na sua longa e extremamente profícua carreira. Uma comédia amarga com a guerra como protagonista que expõe as virtudes e os defeitos dos seres humanos. Uma comédia do século XVIII que nos faz reflectir sobre os nossos dias.
Em cartaz nos Estados Unidos a partir desta semana, a animação narra as crônicas de uma adolescente durante tempos difíceis. A trama se desenvolve com tanta graça, inteligência e charme que você quase esquece dos aspectos extraordinários de sua execução. No Brasil, a estréia é prevista para 15 de fevereiro.
Nesta era governada pela Pixar e por “Shrek”, é bom lembrar que as raízes da animação não estão numa técnica em particular, mas sim no impulso de dar vida a imagens estáticas. Mesmo com seu visual despretensioso, “Persépolis” é caloroso e surpreendente, com humor vivo e espírito independente. Seu retrato estilizado do mundo –- especialmente das ruas e prédios de Teerã e Viena –- transforma geografia em poesia.
Se “Persépolis” fosse baseado numa narrativa convencional em vez de uma história em quadrinhos, as memórias de juventude de Satrapi no Irã pré e pós revolucionário não seriam tão emocionantes e maravilhosas. Da mesma forma, se a adaptação cinematográfica fosse atuada de forma convencional, ela seria inevitavelmente menos mágica e real.
A avó vivida por Darrieux é a âncora matriarcal de “Persépolis”, fonte de humor e orientação moral para a pequena Marjane e também a encarnação do feminismo contido no filme. Como sua avó, Marjane é naturalmente rebelde. Para ela, a liberdade é um direito, por isso, desafia o mundo.
Entretanto, o mundo reage. Marjane cresce em uma família de intelectuais de esquerda que sofrem primeiro sob a ditadura, depois, sob a vitória dos revolucionários islâmicos. Essa história política, que inclui guerra, tortura e assassinato, é passada na tela com economia e inteligência impressionantes. As barbas dos religiosos são como buracos negros na tela, sugando toda a luz.
Contra a força da intolerância e da superstição, Marjane segue os passos de sua avó e assume uma postura combativa. Apesar de sua auto-confiança, Satrapi não se mostra de forma heróica. As dimensões políticas de sua história são tão claras ou simples quanto seu estilo visual, mas “Persépolis” revela mais por meio de sentimentos do que de palavras e apóia seus argumentos nas incertezas da adolescência.
Temendo por sua segurança durante um período de guerra e repressão política, os pais de Marjane a mandam para a Áustria, e a alienação que ela experimenta lá é o contraponto da ansiedade vivida em Teerã. Na Áustria, ela se perde nos prazeres do punk rock e da cultura alternativa, mas se decepciona quando encara o niilismo europeu. É em Viena que seu problema se torna claro, um dilema que não é só seu. Ou ela vive longe de casa com um pouco de liberdade, ou volta para casa mas deve abrir mão de sua individualidade.
“Persépolis” dramatiza esse dilema sem forçar uma solução fácil ou sentimental. Enquanto sua jovem personagem se entrega à depressão, a autora e diretora Satrapi evita sentir pena de si própria.
O clima do filme é freqüentemente sombrio, mas também chama a atenção por seu encantamento e ousadia. É a expressão perfeita da resistência artística aos poderosos e opressores, que insistem que o mundo só pode ser visto em preto e branco.
Ela une todas as coisas - Jorge Vercilo
Ela une todas as coisas como eu poderia explicar
Um doce mistério de rio com a transparência de um mar?
Ela une todas as coisas quantos elementos vão lá …
Sentimento fundo de água com toda leveza do ar
Ela está em todas as coisas até no vazio que me dá
Quando vejo a tarde cair e ela não está
Talvez ela saiba de cor tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar!
Ela só precisa existir para me completar
Ela une o mar com o meu olhar
Ela só precisa existir pra me completar
Ela une as quatro estações
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
Une amigos ao meu redor
Ela está em todas as coisas até no vazio que me dá
Quando vejo a tarde cair e ela não está
Talvez ela saiba de cor tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar!
Ela só precisa existir para me completar
Ela une o mar com o meu olhar
Ela só precisa existir pra me completar
Une o meu viver com o seu viver
Ela só precisa existir para me completar.
domingo, fevereiro 17, 2008
O meu dia dos namorados
Holly Kennedy (Hillary Swank) é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry (Gerard Butler). Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: "P.S. I Love You". A mãe de Holly (Kathy Bates) e as melhores amigas dela, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), estão preocupadas porque as cartas mantêm a jovem presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e a guiá-la a uma nova vida.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
terça-feira, fevereiro 05, 2008
A minha Joaninha (",)
Carnaval em Torres Vedras
As outras máscaras:
Foi deveras uma noite de Loucura!! E eu como Gueixa que se preze não podia deixar de ensinar a arte do Amor a uns belos rapazitos que andavam por lá com a roupita que Deus lhes deu... Ainda por cima "ao som" de José Cid.
E como já é de praxe, encontra-se sempre alguém conhecido!!
Eu até encontrei o Wally!! Pois é , ele estava lá e fui eu a primeira a encontrá-lo!! Eheheh =)
Os Simpsons também lá andavam!!
Eih, cuidado com a traseira!
Para o caso de acontecer alguma coisa havia sempre um imen para socorrer, era só ligar o 169!!
O carro que mais abanava... As meninas tinham a Minnie aos saltos!!
Mas não eram as únicas!! Lol!! O Batgaja tinha uns mamilos... ui ui!!
Muito bom!! É só o que tenho a dizer!!