sábado, dezembro 29, 2007
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Call Girl
Soraia Chaves é Maria, uma "call girl" de luxo, ambiciosa, irresistível, sedutora. É contratada por Mouros para seduzir Meireles (Nicolau Breyner), presidente da Câmara de Vilanova. A missão de Maria é conseguir convencer Meireles a autorizar uma multinacional a construir um empreendimento turístico. Entretanto, Madeira e Neves, agentes da Polícia Judiciária, seguem os indícios de corrupção e começam a investigar Meireles. Tudo se tornará ainda mais complexo quando Madeira descobre que Maria, por quem está apaixonado, é o isco para obrigar o político a ceder... "Call Girl" é realizado por António Pedro Vasconcelos ("Os Imortais", "Jaime").
(In)confidência: Tenho a dizer que nunca vi um filme em que dissessem tantas asneiras!! E, nas palavras do João, se isto fosse um filme cómico talvez não me risse tanto!!
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Frase do dia
"E não, não morri.
Não, não fugi do país.
Não, não fui para a prisão.
Não, não matei ninguem nem trafiquei armas e droga.
Não, não me apaixonei.
Não, o blogue não terminou, nem fiz um intervalo, nem ando indecisa quanto a isso.
Não, não me refugiei para escrever o livro.
Não, não encontrei nenhum amor, até porque isso não existe."
terça-feira, dezembro 18, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
quarta-feira, dezembro 12, 2007
As criancas já não são crianças hoje em dia... Elas perdem a sua inocência demasiado cedo. Começam a fumar, a beber, e perdem a virgindade sem sequer terem a maturidade suficiente para saber o que isso representa. A verdade é que elas são cada vez mais controladas e mesmo assim, ou até por isso mesmo, têm cada vez mais comportamentos de risco. Mete medo esta evolução, questiono-me onde em que ponto estaremos daqui a uns anos, com uma nova geração. Porque olho para a minha infância e vejo um mundo totalmente diferente. Era um mundo em que o comportamento mais arriscado que uma criança tinha era roubar dinheiro aos pais para ir comprar gomas ao quiosque lá do bairro... e o risco que corria ou era ficar com uma valente dor de barriga ou levar uma palmada e ficar uma semana de castigo se os pais descobrissem. Um mundo em que não existiam telemoveis, mas sabia-se sempre por onde é que a criança andava e não havia qualquer perigo... As crianças não desapareciam, ninguém lhes queria mal... Um mundo onde até os desenhos animados eram diferentes e não se via a violência que se vê nos dias de hoje. Um mundo em que os anuncios e programas de televisão não gritavam sexdo por todo o lado. As crianças era crianças...
Tenho medo de ter filhos neste mundo que algures pelo caminho perdeu a decência e o bom senso.
terça-feira, dezembro 11, 2007
Os 20 anos do Circo de Feras
Zé Pedro deixa o aviso: "Quem for ao Campo Pequeno no fim-de-semana não vai ver um concerto dos Xutos & Pontapés." Os 20 anos de Circo de Feras, álbum que transformou o percurso da banda, serão comemorados com três espectáculos (o primeiro, amanhã à noite, já esgotado) que contam com a música dos Xutos como protagonista, num enredo construído à volta do imaginário circense.
Em 1987, após currículo construído em circuitos independentes, já numa editora multinacional, Circo de Feras trouxe aos Xutos visibilidade e meios que permitiram novos projectos. Motivos suficientes para que a comemo- ração "fosse especial e passasse além do simples concerto", lembra Zé Pedro. A ideia de "circo rock'n'roll" ganhou novo alento com João Miguel Garcia como encenador. "Procurámos criar um conceito em volta do disco, como se de uma personagem se tratasse, com os seus dilemas e conquistas", diz. Cada canção conta uma história, interpretada pelos números de novo circo que acompanham a banda. "Os Xutos fazem parte da consciência da música portuguesa", lembra João Miguel Garcia. "Procurámos transformar isso em algo palpável, que absorvesse a atenção do público." Os Xutos "tornam-se as feras", num circo que é construído "em volta da sua vontade de vencer", com uma produção que envolve cerca de 150 pessoas, com mais de quatro dezenas de artistas num palco que marca o encontro entre um concerto rock e o circo.Circo de Feras, o álbum, será interpretado na íntegra mas não é o único momento a revisitar no Campo Pequeno. Minha casinha e A minha aventura homossexual com o general Custer serão também protagonistas (ambos editados no 7.º single, também de 1987), além de outros temas que os Xutos tornaram obrigatórios. Fernando Júdice (ex-Trovante e Madredeus), director musical, recorda que "todo o espectáculo está construído em volta dos pensamentos que deram origem ao disco, com o 'ser português' da época". O alinhamento procura, por isso, "a melhor relação entre temas de discos distintos e a sua interacção com os números de circo, videoprojecções e convidados especiais". O grupo de percussão Wok e um grupo de gospel são visitas que dão nova personalidade a temas clássicos do rock em português e, ao mesmo tempo, "integram na perfeição do sentido das melodias e das letras que se cantam", explica Fernando Júdice. com DAVIDE PINHEIRO
Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à idéia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras.
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.
Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu...
(Fernando Pessoa)
Ontem passei por ele... Não o esperava ver por ali... Se soubesse teria me arranjado. Sorri para ele, ele sorriu para mim. Acho que corei... Eu sabia que aquele olhar dele me estava a dizer para ir ao seu encontro, mas as pernas não me obedeciam... Era demais o que nos separava, uma barreira demasiado grande... Ah, o quanto eu queria senti-lo ao pé de mim, sobre a minha pele... Ai (!), se eu pudesse... Mas ele estava do outro lado da vitrine e continuou lá... =( Talvez um dia..
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Como transformar Portugal numa super-potência mundial em 12 passos
1º Passo: Trocamos a Madeira pela Galiza, com a condição dos espanhóis levarem o Alberto João.Os espanhóis vão na onda (a Galiza só lhes dá chatices) e aceitam. Nós ficamos com os galegos (que nos adoram) e com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada, enquanto a Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Alberto João.
2º Passo: Desesperados, depois de verem que fizeram um mau negócio, os espanhóis tentam devolver a Madeira (e Alberto João).A malta, obviamente, não aceita.Em verdadeira aflição os espanhóis oferecem também o Pais Basco. Mas a malta mantém-se firme e não aceita.
3º Passo: A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhóis oferecem-nos a Madeira, o Pais Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Alberto João e os Etarras. A malta arma-se em difícil, regateia mas acaba por aceitar.
4º Passo: Damos a independência ao País Basco, com a contrapartida deles ficarem com o Alberto João.A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Alberto João a Madeira torna-se um paraíso. A Catalunha não causa problemas (no fundo, no fundo, são mansos).
5º Passo: Afinal a ETA não aguenta com o Alberto João, que entretanto semeia o terror e assume o poder. O País Basco pede insistentemente para se tornar território português.A malta, fingindo grande sacrifício, aceita (apesar de estar lá o Alberto João).
6º Passo: Proibimos o Carnaval no País Basco, o que leva o Alberto João a emigrar para o Brasil.
7º Passo: Pouco tempo depois da chegada do Alberto João, o Governo brasileiro pede para voltar a ser território português.A malta aceita e manda o Alberto João retornar à Madeira.
8º Passo: Com os jogadores brasileiros mais os portugueses (e apesar do Alberto João), Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!
9º Passo: Alberto João enfraquecido pelos festejos do Carnaval na Madeira e Brasil, não aguenta a emoção, e morre na miséria, esquecido de todos.
10º Passo: Os espanhóis, desmoralizados, e económica e territorialmente enfraquecidos, não oferecem resistência quando mandamos os poucos que restam para as Canárias.
11º Passo: Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.
12º Passo: A dimensão extraordinária adquirida por um país que une a Península e o Brasil , torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico, de uma costa à outra e de norte a sul. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma pesada sobretaxa por termos de trocar os dólares em euros, constituindo assim um verdadeiro bloqueio naval que os leva à asfixia. Os americanos tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Alberto João (que eles não sabem que já morreu).Perante tal prova de força, os americanos capitulam e nós tornamo-nos na primeira potência mundial.
Como vêem, é fácil.
domingo, dezembro 02, 2007
sábado, dezembro 01, 2007
Hoje estou triste. Acho que hoje é um daqueles dias em que nem devia ter acordado... Podia haver um mecanismo que nos fizesse saltar os dias maus!! Mas não há... =( Temos que lidar com tudo o que nos magoa e que nos entristece... Temos de sobreviver... Porque é que normalmente quando alguma coisa corre realmente mal, acontece logo outra ainda pior?! Acho que é algo a que nunca terei resposta! Como se já não bastasse o meu mau humor hoje, apaguei sem querer todas as mensagens do meu telemovel... Eram perto de 60mensagens e havia lá mensagens com mais de 2anos. Apaguei todas as coisas queridas que me disseram nos últimos anos. E foi como se tivesse apagado uma parte de mim e da minha vida... O que me fez sentir um pouco perdida. Agora tenho um buraco por preencher e não sei como o fazer... Parece que cada vez há mais buracos e cada vez há menos formas de os preencher. A vida leva-nos para lugares onde não queremos estar e tira-nos as ferramentas que nos podem fazer felizes... depois, temos de, com as nossas próprias mãos, contruir essas ferramentas, o que normalmente é dificil demais, pelo menos é o que parece em dias como este.
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