É com lágrimas nos olhos que me despeço da tuna dentro de mim... digo dentro de mim porque eu sou da tuna muito para lá do 4anos que dela fiz parte. A tuna já era minha muito antes de eu entrar para a faculdade. Era um ideal e um desejo dentro de mim. Por isso é que estive na tuna tanto tempo. Desde o inicio que sempre fui o patinho feio e mesmo assim permaneci na esperança que tudo pudesse um dia vir a mudar. Mas não mudou. É triste que existiam filhas e enteadas, porque ali algo nos devia unir. É muito triste dizer, pensar e sentir que passados 4anos não tenho uma única amiga a sério lá. Somos meras colegas. Se isto sempre foi assim podem-se perguntar o porquê de só agora... A resposta é simples: chega a uma altura em que tudo se torna saturante e que não dá mais. Foi um culminar de factores. Mas não pensem que teve alguma coisa a ver com pessoas de fora porque não teve. O que me levou a ter esta atitude( que tenho a certeza que só me afectou a mim, porque sei que ninguém vai dizer que foi uma pena ou que eu era uma mais valia, da mesma maneira que ninguém sequer tentou saber os meus motivos ou tentou me dissuadir de fazê-lo ) não forma as pessoas de fora mas sim as pessoas de dentro. Desiludi-me com elas. Tentei, por várias vezes, dar-lhes oportunidades para me provarem o contrário, mas nenhuma as agarrou. E para sentir que não faço falta e que sou transparente posso fazê-lo noutro lado qualquer, com pessoas que eu não conheça. E, também, porque, acima de tudo, eu prezo o respeito.
domingo, maio 28, 2006
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