Em tempos de guerrra a primeira coisa a ser sacrificada é a verdade. Essa sim é a primeira vítima. A realidade aparece-nos disassociada daquilo que deveria ser. Somos cegados por aquilo em que queremos acreditar. Deixamo-nos levar pelas opiniões dos outros, pelos joguinhos de bastidores, pelos fogos cruzados. Muitas vezes, perdemo-nos no caminho, deixamos de ser a nossa mente e somos aquilo que os outros pensam. Os nossos cérebros são lavados na sujidade daquilo que já foi a humanidade. Perdemos as nossas capacidades. Somos marionetas nas mãos daqueles que ousam fazer de nós aquilo querem. Somos... Não! Pensamos que somos! Não! Já nem sequer pensamos! Os nossos passos são controlados como se não passamos de meros autómatos... sem qualquer tipo de consciência... deturpados por aquilo que, um dia, julgámos ser a verdade.