Marco-te todos os dias. Com uma cruz. Como se fosses um pequeno tesouro que tenho medo de perder. Ou de nunca encontrar. Marco-te. Todos os dias. Um pouco mais. Espero eu. Para que não te percas, nem te afastes. Para que te lembres que é a mim que pertences. Marco-te. Todos os dias. Em jeito de brincadeira. Até que se torne real. Até que sintas em ti que és meu. E marco-te todos os dias. Sem que te dês conta. De mansinho. Pouco a pouco. Para que, quando notes, já seja tarde demais. Para que não tenhas qualquer hipotese de me fugir sequer. Marco-te, sim. Todos os dias. Porque sou egoista, admito. Porque te quero só para mim.
segunda-feira, janeiro 02, 2017
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