Para ele, o amor era um verbo. Era a construção. Era a escolha de ficar com alguém apesar de todos os seus defeitos. Era luta interior de um encaixe quase perfeito. Amor não era nem nunca fora um substantivo. O amor não era um sentimento. Para ele, o amor era feito com as mãos. Quase como um puzzle em que se procuram as peças que encaixam.
A ela, entristeceu-lhe a alma ao ouvi-lo descrever o amor assim. De uma forma tão insipida. Sem sentimento. Num gesto mecânico. Numa subtracção daquilo que devia ser uma soma. Para ela, o amor era ele. E tudo o que queria era que, para ele, o amor se revelasse ser ela.
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