As pessoas não percebem que eu tenho os meus tempos, que os ponteiros do meu relógio não andam como uns ponteiros normais, sou eu que faço o meu tempo, que controlo os fusos horários sem me deixar controlar pelos homens do tempo. Tomo o tempo como meu, sem lhes pedir autorização e faço dele meu enquanto eles ousam em o apressar. Ainda assim ele passa, porque não o consio impedir, mas passa quando eu quero. Vivo ao contrário dos outros, às horas que quero. Vivo quando os outros morrem, morro quando os outros vivem. Roubo para mim as horas que os outros não tem.
domingo, novembro 14, 2010
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