Rúbia, Francisco, Miguel, Rita, Rosa, Rosalia e Tójó atravessam a noite como atravessam a vida, intensamente. Em uma casa de strip-tease no Porto, chamada Imperatriz, estes personagens se cruzam, marcando-se mutuamente, sem remédio. Envenenam-se, curam-se. Têm fome do outro, tiram tudo e dão tudo. Estão no limite do amor. O amor absoluto. E, apesar do escuro, vê-se o néon brilhar. Há qualquer coisa no amanhecer que impõe a esperança. Num presente assim excessivo, aparentemente indiferente ao futuro, deposita-se a certeza da cura.
(In)confidência: É um filme português... poderia dizer que mais uma vez se vêm confirmar que o cinema português é mau, mas não o farei porque não gosto de alimentar estereotipos e porque até já vi filmes portugueses bons, mas este definitivamente não é o caso. É um filme bom para quem quiser ver gajas todas nuas, e quando digo todas, é mesmo completamente nuas.
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