Era um dia como outro qualquer... (pelo menos era isso que eu pensava!!) Nem imaginava o que me esperava!! Quem diria que iria parar à esquadra?! Sim, à ESQUADRA!! Mas comecemos do inicio...
Estava eu toda contentinha porque ia ter um dia diferente (se ia...), tudo porque ia assistir a umas diligências no Tribunal Arbitral. Vesti-me à advogada estagiária e lá fui eu. Correu tudo bem e muito rápido (quem diz que a justiça tem de ser lenta?! Já descobri onde é que eu quero trabalhar!! Lol!!).
Ao sair do Tribunal, com a minha patrona, nem imaginávamos a aventura que nos esperava!!! Passo a contar o episódio caricato em que estive envolvida (mas apenas como testemunha). Atravessámos a rua e a minha patrona mandou parar um táxi. Conforme o táxi pára, nó entramos. Nisto um táxi para atrás do nosso e o taxista dele dirige-se ao nosso, o nosso baixa a janela e o outro vira-se e diz qualquer coisa como “Acha bem ter-me passado à frente?”, ao que o nosso responde “O colega vinha muito devagar”, e o outro vai e manda-lhe uma grande solha, nisto o meu taxista fechou o vidro e quando se vira para trás vemos que ele está a sangrar imenso da boca… =/ Ele diz-nos que vai ter que ir à policia e se podemos ser suas testemunhas, como é óbvio respondemos que sim. E lá fomos nós. Lá anotamos a matricula do estimado colega, a morada e as horas do sucedido... (afinal não éramos nenhumas dondocas a passear-se pela avenida). E lá fomos nós para a esquadra. O homem estava um bocado nervoso e tremia por todo o lado. E a camisa dele estava cheia de sangue… Coitado. Ele estava bastante desnorteado... Até os mostrou o lábio para nós vermos se precisava de levar uns pontinho... Lol!! Pois, eu sou advogada, não sou médica! Lol!! Acabámos por nos perceber que nos tinha era calhado um maluco na rifa!! É que ainda houve mais umas peripécias pelo caminho... Bem, que filme!! Ele ainda nos foi levar às Amoreiras antes de ir para o hospital, mas quando entrámos para o táxi ele ainda pôs o táximetro a contar, ao que eu pensei “Eu não acredito que depois disto tudo ele ainda vai ter a coragem de nos cobrar a viagem!!” (além de que ele até já tiha dito que depois dividia a indemnização por nós os três, ao que nós claramente dissemos que não... afinal, o que fizemos é mais do que tudo um dever civico!!). Estávamos a chegar e o táximetro marcava 4,05€, ao que ele se vira e diz “Agora as senhoras não me vão fazer essa desfeita! Não pensem que vão pagar.”. Então se ele não queria que nós pagássemos porque é que pôs o táximetro a contar?!
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